" Um dia, você conhece uma pessoa, uma pessoa que você nunca pensou que seria sua amiga um dia. Conversam, viram amigos, se aproximam ainda mais, viram melhores amigos. Depois de um tempo, são “irmãos”, muito próximos. Um conta tudo pro outro, como uma “irmandade” impõe. Um se preocupa com o outro, aparentemente. Um deles faz tudo pelo outro, mas o outro, não se preocupa tanto assim. Um deles se importava mais com o outro do que com ele próprio. Um deles largava tudo pra ajudar o outro. Um deles parava qualquer coisa ao saber que o outro estava mal. Um deles fazia DE TUDO pra ver o outro bem. Somente um deles. O outro pouco se preocupava. Não movia muito para tentar ajudar, não ligava muito pros sentimentos alheios, só pro dele próprio. Depois de um tempo, as coisas mudaram um pouco. Um deles continuava se preocupando com o outro, mais do que qualquer coisa. Mas o outro não se importava mais e passava dias sem conversar, sem mandar mensagem, sem estabelecer qualquer tipo de comunicação. Para ele, aparentemente, nada mais importava, a “irmandade” tão forte estabelecida a alguns meses, não importava mais. Cada vez mais distantes, cada vez mais desconhecidos. Um deles estava preocupado com isso, mas não falou nada, pois sabia como o outro era. Incontáveis vezes o “outro” já decepcionou o “um deles” . Mas por não querer que nada estremecesse essa “irmandade”, um deles não falava nada, agia como nada tivesse acontecido. Mas parece que tantos esforços de um deles, não serviram para nada. Depois de tanto afastamento, o outro simplesmente acabou com a “irmandade”. Sem mais nem menos, tudo acabou, os dois se tornaram desconhecidos. Como se tantos esforços foram em vão, sendo que tudo ia acabar desse jeito. Um dia, do mesmo jeito que começou, essa “irmandade” tão perfeita, acabou."
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